Autoridades participam do 8 Fórum CNT de Debates sobre mobilidade sustentável

10/07/2024 2 min leitura

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) realizou, dia 9 de julho, na sede do Sistema Transporte, em Brasília (DF), o 8º Fórum CNT de Debates, cujo tema foi Mobilidade Urbana Sustentável. O evento contou com a presença: do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco; do ministro das Cidades, Jader Filho; e da diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciana Costa.

Vander Costa, presidente do Sistema Transporte, lembrou que a mobilidade urbana é um tema recorrente para o desenvolvimento do país e destacou a necessidade de integração dos modais rodoviário e ferroviário. Costa também falou sobre a importância da transição energética, ressaltando estudos produzidos pela CNT que mostram o sucesso de diversas matrizes alternativas. “Temos um potencial de geração de energia limpa imenso, graças à abundância da incidência solar e de ventos, o que nos dá uma vantagem significativa nesse segmento”, explicou.

O ministro das Cidades elencou algumas ações em desenvolvimento pela pasta para melhorar a mobilidade urbana, como o BRT de Campinas, obra selecionada em 2012, mas que foi inaugurada apenas em 2024, sendo considerada uma conquista após tantos anos de espera pela população local. “Como disse o presidente Vander, não existe uma solução única para o Brasil. Fazer a eletrificação dos ônibus em grandes rincões não é uma realidade tão próxima, mas pode funcionar em outros locais. O que temos trabalhado é para entender a complexidade das regiões do nosso país e, dessa forma, atuarmos da melhor maneira”, concluiu Jader Filho.

Rodrigo Pacheco foi o último a falar e dedicou-se a temas deliberados ou em análise pelo Congresso, como a desoneração da folha de pagamentos e o projeto de regularização de ativos. “O governo brasileiro precisa participar com subsídios para o transporte para garantir que toda a população tenha acesso, a fim de que não fique refém das questões econômicas. Então nós estamos falando de investimentos em infraestrutura, de modicidade tarifária, de rapidez e de que se tenha um mínimo de conforto para se deslocar”, concluiu.