---
“Estamos diante de uma grande oportunidade que não pode ser desperdiçada”, afirmou Francisco Christovam, diretor executivo da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), sobre o Novo PAC, programa que deve injetar R$ 1,7 trilhão em investimentos de diversas frentes, incluindo a mobilidade urbana. A fala foi feita durante o painel “Novo PAC em mobilidade urbana”, realizado na terceira edição do Parque da Mobilidade Urbana, dia 13 de junho, em São Paulo.
Christovam defende que o programa é uma chance de ouro para resolver problemas antigos de mobilidade urbana. Mas, alerta que será necessário enfrentar alguns desafios, como o fato de que várias cidades contempladas pelo PAC (para renovar a frota de ônibus) não possuem órgão de gestão preparado para essa licitação.
O executivo também ressalta que o PAC fornece verba para renovação de frotas de ônibus, no entanto “prefeituras não têm frotas”. Ele destacou que existem apenas três empresas públicas operando transporte no Brasil – em Brasília, Maricá e Goiânia. Para ajudar os municípios a enfrentar essa questão, Christovam defende que o Ministério das Cidades especifique os veículos que podem ser comprados pelos municípios.
“A SPTrans tenta atualizar a especificação dos ônibus que rodam em São Paulo, mas não consegue ter abertura nacional. O Ministério das Cidades pode fazer isso, imagine que (sem a especificação) cada cidade pode comprar um modelo diferente de ônibus”. Ele finaliza afirmando que “se a especificação não for bem definida a licitação deve ser feita pelo menor preço, menor preço é a menor qualidade”
Para Sérgio Avelleda, ex-secretário de Transportes de São Paulo e sócio fundador da Urucuia Inteligência em Mobilidade Urbana, “o Novo PAC representa uma injeção não só de recursos, mas de esperança. O governo federal está comprometido em uma agenda para mover a mobilidade urbana”. Avelleda diz que “não faz sentido comprar um ônibus elétrico por R$ 3 milhões e meio e deixar ele parado no engarrafamento” e comenta que o governo federal deveria condicionar esses recursos para obras que se mostrem eficientes.
De acordo com Maria Carolina Noronha, assessora governamental da Confederação Nacional do Transporte (CNT), os PACs anteriores, realizados em 2007 e 2018, continham problemas estruturais que “só envolviam obras e compra de equipamento. Os municípios não tinham estudo, Plano Diretor, não conheciam nem sequer a demanda de transporte público”. Agora, segundo a assessora, “temos uma oportunidade de não cometer os erros do passado”. Ela ressalta que atualmente o governo realiza análises de viabilidade para destinar a verba. “Há uma série de estudos contemplados no novo PAC… Temos um estudo desenvolvido com o BNDES para transporte de média e alta capacidade e outro com o Ministério de Transporte para transporte regional”.
Fonte: Mobilidade Estadão
Mais Curtidas
Revista Ônibus vence Prêmio CNT de Jornalismo na categoria Comunicação Setorial
Viação Dedo de Deus promove adesivação dos pontos cegos dos ônibus
O Impacto Negativo do Trânsito na Saúde
Projeto brasileiro vence UITP Awards da América Latina na categoria Clima e Saúde
Semove nas redes:
© SEMOVE Todos os direitos reservados.
Nome (obrigatório)
E-mail (obrigatório)
Nome completo (obrigatório)
CPF (obrigatório)
Qual a sua relação com o Sistema Fetranspor (obrigatório)? Colaborador, gestor, agente de governançaFornecedor terceirizado, cliente, sindicato, empresas de transporte coletivo de passageiros, demais categorias de empresas com contratos firmados com o Sistema Fetranspor.
CNPJ da EMPRESA
DECLARA que tomou conhecimento e compreendeu as disposições previstas nesta Política de Segurança da Informação, se comprometendo a respeitar, no desempenho de suas atividades, todos os seus termos, condições e princípios, estando sujeita às responsabilidades cabíveis advindas do descumprimento.
DECLARA que tomou conhecimento e compreendeu as disposições previstas neste Código de Conduta, se comprometendo a respeitar, no desempenho de suas atividades, todos os seus termos, condições e princípios, estando sujeita às responsabilidades cabíveis advindas do descumprimento.
Conteúdo aqui !