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Uma pesquisa inédita encomendada pela Confederação Nacional da Indústria revela que os brasileiros não usuários de transporte público estariam dispostos a utilizá-lo caso melhorias fossem realizadas no serviço. Questionados sobre o que os levaria a usar o transporte público, 25% dos entrevistados disseram que seria a redução no preço da tarifa, 24% afirmaram que seria o tempo de espera e 20% o aumento da segurança. Outros itens também foram apontados, com menor percentual, como: maior disponibilidade de linhas e percursos (18%), ampliação do conforto interno (14%), melhoria da qualidade dos veículos (13%) e maior brevidade dentro do transporte público (13%).
O levantamento, realizado com 2.019 pessoas da população economicamente ativa (PEA), com idade a partir de 16 anos, em cidades com mais de 250 mil habitantes, nas 27 unidades da Federação, foi conduzido pelo Instituto Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI) – antigo Instituto FSB Pesquisa – entre os dias 1º e 5 de abril de 2023. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
De acordo com os dados apurados, 57% dos brasileiros utilizam o transporte público com alguma frequência, sendo 34% todos os dias ou quase todos os dias, e 23% às vezes. Entre os motivos apontados para a não utilização, 22% disseram ser o desconforto, 18% os atrasos, 16% a lentidão, 14% o preço da passagem e 10% o risco de assalto. O ônibus é o modal de transporte mais frequentemente utilizado, com 50% das pessoas fazendo uso diário ou quase todos os dias. Em segundo lugar vêm a carona e o trem (37%), depois os fretados (30%), as vans (28%), os carros por aplicativos e o metrô (28%), o táxi (25%) e o barco (3%). Entre os meios de transporte particulares, o carro é o veículo mais utilizado diariamente pelos entrevistados (75%). A motocicleta vem em seguida (60%) e depois a bicicleta (54%).
Em relação ao serviço de ônibus, a maior insatisfação diz respeito à falta de segurança, que recebeu nota 3,1, numa escala de 0 a 10. Os demais itens foram pontuados da seguinte forma: excesso de passageiros (3,6), conforto (3,6), quantidade de ônibus (3,8), pontualidade (4,2), limpeza (4,7), tempo de viagem (4,7) e comportamento do motorista (6,4). Os pontos de ônibus também receberam nota 3,1 para a segurança, enquanto o conforto teve nota 3,3, tempo de espera 3,6, informação sobre trajetos e horários 4,3, quantidade de paradas 5,2 e distância percorrida 5,5.
Na avaliação dos meios de transporte, o ônibus (29% de bom ou ótimo) ficou atrás do metrô (58%), trem (38%), táxi (30%) e dos carros por aplicativo, que foram os melhor avaliados, com 64% dos usuários considerando o serviço bom ou ótimo. Em relação ao custo-benefício dos transportes, 63% apontam o carro de aplicativo como ótimo ou bom, também à frente de metrô (40%), trem (33%), ônibus (25%) e táxi (25%).
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