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A CNT (Confederação Nacional do Transporte) apresentou, nesta quarta-feira (7 de agosto), durante o Seminário Nacional NTU e a Lat.Bus Transpúblico (Feira Latino-americana do Transporte), em São Paulo (SP), os resultados da nova Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana, realizada em parceria com a NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos). A pesquisa foi realizada entre 18 de abril e 11 de maio deste ano e foram entrevistadas 3.117 pessoas em 319 municípios com mais de 100 mil habitantes.
O objetivo do levantamento foi identificar os principais modos de transporte utilizados pela população brasileira e como se dão os deslocamentos diários, além de avaliar a percepção dos passageiros sobre o transporte urbano. Com esses dados em mãos, segundo o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, é possível entender os principais problemas enfrentados pelos usuários e trabalhar por soluções que possam estimular o uso desse tipo de serviço, especialmente em ano de eleições municipais.
“É fundamental que os candidatos coloquem a mobilidade urbana no centro de suas propostas, garantindo investimentos e políticas que tornem o transporte público mais eficiente, seguro e acessível para todos”, disse.
O diretor executivo da NTU, Francisco Christovam, também defende que os dados apurados na pesquisa possam ajudar os entes públicos e que qualquer política de mobilidade urbana deve ser pensada com base nas necessidades e anseios dos usuários. “A revitalização do transporte público urbano passa por colocar o passageiro em primeiro lugar. Ele é o nosso cliente e a razão de ser do nosso trabalho. Por isso, precisamos ouvir o passageiro, entender suas expectativas e suas necessidades, para podermos entregar um serviço de melhor qualidade. Daí surge a grande importância da Pesquisa CNT de Mobilidade”, afirmou.
Confira os principais resultados da pesquisa:
Tarifa e qualidade
· Mais de 57% dos entrevistados estão dispostos a pagar uma tarifa mais cara para viajarem somente sentados nos ônibus
· Em relação à sustentabilidade, 52,6% afirmaram estar dispostos a pagar uma tarifa diferenciada pelo uso de veículos menos poluentes e 32,1%, pelo uso de ônibus elétricos
Público
· A parcela da população que considera o transporte um problema quase dobrou, passando de 12,4% (em 2017) para 24,3%
· As classes C, D e E são as que mais se deslocam por ônibus (79,2%), trem (77,1%) e metrô (62,3%)
· O ônibus é o único meio de transporte disponível para 52,7% dos usuários de transporte
Queda na demanda
· O percentual de pessoas que utilizam ônibus também diminuiu, passando de 45,2% (2017) para 30,9%
· Deixaram de utilizar totalmente o ônibus 29,4% dos entrevistados e 27,5% diminuíram o uso
Fatores da queda
· Entre os fatores que podem ter influenciado a queda estão: aumento do uso de carro próprio (de 22,2% para 22,6%) ou de moto própria (de 5,1% para 10,9%), viagens em carros de aplicativos (passou de 1% para 11,1%)
· Entre as pessoas que substituíram o ônibus por carro de aplicativo, 56,6% pertencem à classe C e 20,1% às classes D ou E
Acesse a Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana
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