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De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), só em janeiro, 563 roubos foram registrados dentro dos ônibus da cidade do Rio de Janeiro, o que equivale a cerca de 18 casos por dia. O levantamento aponta um aumento de 23% em comparação ao mesmo período de 2024, que teve 456 assaltos em coletivos. Segundo o relatório, esse é o maior número em quatro anos (em 2022 foram 554 e em 2023 foram 501). Os bairros do Méier, Piedade, Grajaú e Penha, na Zona Norte; Rocinha, Leblon, Copacabana, Humaitá e Botafogo, na Zona Sul, além do Centro e parte da Ilha do Governador, figuram entre os mais afetados da cidade. O Rio Ônibus, através de nota após um dos últimos assaltos registrados semana passada, manifestou profunda preocupação com a escalada da violência nos ônibus da cidade e reforçou a urgência de medidas eficazes para proteger passageiros e motoristas. “A insegurança não pode ser tratada apenas como estatística, já que é um problema frequente que impacta a mobilidade e a qualidade de vida na cidade”, diz um trecho da nota. O Sindicato afirmou que colabora com as forças de segurança, compartilhando dados das ocorrências. A Semove também demonstrou preocupação com o impacto da violência na mobilidade urbana, que vem prejudicando passageiros e rodoviários. “A segurança é um ponto fundamental que os usuários levam em consideração no momento de escolher a sua forma de deslocamento, o que requer atenção especial e ações efetivas das autoridades responsáveis”, explicou a Federação. Também esclareceu que as empresas colaboram com as forças de segurança, reunindo informações que possam ajudar em ações de prevenção e repressão. Para isso é utilizado o Safe (Sistema de Acompanhamento da Frota em Emergência), uma plataforma que coleta dados e já está integrada ao sistema do Instituto de Segurança Pública (ISP), contribuindo para uma resposta mais ágil e eficiente no combate à criminalidade. “A violência no transporte público é uma realidade preocupante, mas iniciativas como o Safe têm desempenhado um papel fundamental no enfrentamento desse problema. Por meio da parceria entre a Semove, as empresas de ônibus e os órgãos de segurança, é possível mapear as regiões mais afetadas por assaltos e roubos, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz das autoridades. O compartilhamento de informações entre as operadoras de transporte e programas como o Disque Denúncia fortalece a atuação preventiva e repressiva contra a criminalidade”, explica o gerente de Planejamento e Controle da Semove, Guilherme Wilson.
Fonte: Jornal O Dia, matéria de Ana Fernanda Freire, de 14 de março de 2025.
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