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Ao lado de especialistas e representantes do poder público, Richele Cabral e Guilherme Wilson participam de debates sobre o uso de energia sustentável
O primeiro dia do Fórum de Eletromobilidade do Rio de Janeiro, promovido pelo Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro-RJ) e pela Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram), teve início nesta terça-feira (12). Com abertura feita pelo governador Cláudio Castro, o evento contou com a participação da diretora de Mobilidade Urbana da Semove, Richele Cabral, e do gerente de Planejamento e Controle, Guilherme Wilson. Junto a outros profissionais do setor, discutiram iniciativas, questões e visões sobre a eletromobilidade no setor de ônibus. O evento acontece nos dias 12 e 13 de março, das 9h às 17h, no Estádio de Remo da Lagoa, na Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro.
No primeiro dia, quatro temas foram abordados: “A transição das cidades para a eletromobilidade no transporte público”, “As perspectivas para a eletromobilidade nas cidades brasileiras”, “Desafios e soluções para modelos de negócios aplicados nas cidades brasileiras” e “As perspectivas de quem implanta e opera”. O objetivo principal foi discutir questões que permeiam a eletromobilidade e sanar as dúvidas sobre a viabilidade, instalação e funcionalidade de ônibus movidos a energia sustentável.
– O Rio de Janeiro falar de transição energética é um papel de coragem. É muito importante o estado, que vive de petróleo, olhar para as futuras gerações e falar que o modelo que nós queremos de sociedade é um modelo limpo, sustentável, que garanta as próximas gerações – ressalta Cláudio Castro.
Ao falar sobre as perspectivas desse modelo nas cidades brasileiras, a diretora de Mobilidade Urbana, Richele Cabral, ressaltou que acredita nesse novo modelo, mas validou a relevância de outras alternativas serem aplicadas.
– Acreditamos na eletromobilidade, porém outras soluções podem ser aplicadas para melhorar a mobilidade urbana e a sustentabilidade no transporte. Precisamos trazer as pessoas para o transporte público. Ainda não voltamos ao período anterior à pandemia do coronavírus, perdemos cada dia mais passageiros. Pesquisa recente feita pela Semove em parceria com a Coppe mostrou a urgência de se adotar políticas públicas que facilitem a vida de quem utiliza o transporte público. Além disso, precisa-se falar sobre custeio, subsídio. O transporte público é um serviço essencial, precisa ser tratado como agenda prioritária para os governantes – afirma Richele.
O gerente de Planejamento e Controle da Semove, Guilherme Wilson, ressaltou as opções que o mercado tem a oferecer como opções aos ônibus movidos a energia sustentável.
– Entre as tecnologias disponíveis, como o Euro 6, já temos uma redução drástica de emissão de poluentes. Com a chegada do Euro 7, em 2030, vamos ter 99% de redução de poluentes locais com veículos do tipo diesel. É uma solução bastante razoável. Se o ônibus elétrico reduz 100%, nós estamos falando que estamos caminhando, com o diesel, para reduzir 99% – afirma Guilherme.
Por fim, ele destacou que apesar de ser uma questão que envolve diretamente o sistema de transporte via ônibus, a emissão de gases poluentes não é um problema exclusivo do setor.
– O transporte por ônibus só corresponde a 4% das emissões de gases poluentes no Brasil. Então, a eletrificação de todos os 100 mil ônibus do país só toca em 4% do nosso problema. E hoje não temos muita alternativa para o desafio problema do transporte de carga pesada, que é o grande emissor de gás e ofensivos. Então, o que nós estamos falando? Nós precisamos de uma matriz que compõe a solução para um problema muito maior, que é o problema de emissões do país, não do setor de transporte – finaliza ele.
Foto: Divulgação
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